quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pergunta: 

“somos um lindo casal. Tenho 16 anos e luto contra a má vontade de meus pais a aceitar meu namorado. Essa missão parece impossível, e sendo assim, tenho que tomar uma difícil decisão: escolher entre meus pais que deram a vida pra me criar e um namorado que aparenta amar-me verdadeiramente. Temos problemas!
                                                                (sem identificação)
Clara Abreu Responde:
Sim, temos problemas!
Bom, talvez nem precise escolher entre um e outro. É! Se seus pais não o querem como genro, algum motivo tem. E se esse motivo for consequência de conclusões equivocadas, você tem como provar a verdade, certo?
Converse com eles e tente deixar claro, perguntando o porquê dessa má vontade de aceitar o cara que tu amas. Pessa-os pra ele frequentar sua casa, e se isso acontecer, procure sempre deixá-los a sós conversando.
Mas... Se isso não puder acontecer ou se preferir a forma que já está pensando em fazer, é o seguinte:
“(...) aparenta amar-me verdadeiramente”? Espero que não estejas pensando em ir morar com um cara, não sabendo nem o que ele sente por te. Ou está? Concordo que formam um lindo casal (já que estás dizendo), mas antes, precisam conviver mais um com o outro, para saberem o que, realmente, existe entre vocês. Imagine como será viver já, com apenas 16, uma vida de casada, abandonando essa sem responsabilidades, sem ter de se preocupar com o que pôr na mesa... Já pensou?
Vejo nos filmes situações iguais a esta que no final, tudo se resolve com a moça ficando com o rapaz. É uma ficção porque aparentam não terem nenhuma importância com os pais. Simplesmente vão morar em uma linda casa na Flórida e pronto.
Não, não é bem assim que as coisas acontecem.
Eu no seu lugar, embora sofresse por um bom tempo, ficaria com papai e mamãe. Deixe as coisas acontecerem, namora escondido, sei lá!
Mas nunca, nunca saia de casa antes de ter algo na vida. Seus pais irão ajudá-la a conseguir isso. Não se deixe iludir por algo bobo como esse, se comparado ao seu estudo. Não estou querendo dizer que se tu se casar deixará o estudo de lado, mas agora, seus livros têm prioridade. As coisas acontecem em seu devido tempo: com 16 dedique-se a escola. Depois dos 22... A vida é sua!

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